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No último sábado, dia 12 de setembro, ocorreu a sexta edição do Campeonato Integração de Tênis de Mesa de São Carlos, promovido pela empresa Metalurgica Cardoso, incentivadora do esporte naquela cidade. O torneio teve a participação de aproximadamente 60 atletas de São Miguel do Oeste, Xanxerê, Palmitos, Videira, Maravilha e do município sede, São Carlos. Representando a “Cidade Das Crianças”, a equipe da Acema-DME/Erva Daninha/Novoeste contou com a participação dos atletas Abraã Oro, Mateus Gomes, Guilherme Buzatto, Rodrigo do Nascimento, Vinicius Pinheiro e Weslei Vivian. Weslei conquistou a segunda colocação na categoria Juvenil “B”, enquanto Vinicius Pinheiro também conquistou o vice-campeonato, porém na categoria Infantil “A”. O professor Tiego Drumm acompanhou os atletas. O próximo evento previsto no calendário é a Quarta Etapa do Circuito Oeste de Tênis de Mesa, que terá como sede o município de Pinhalzinho, no mês de outubro, em data ainda a ser confirmada. Os maravilhenses ainda terão representantes na etapa regional do Jesc 15 a 17 anos e no Parajesc. A equipe Acema-DME/Erva Daninha/Novoeste alcançou a terceira colocação geral nesta etapa, perdendo apenas para Chapecó e Pinhalzinho, campeão e vice respectivamente. Os maravilhenses terminaram a frente de Concórdia, São Domingos, Xanxerê e São Miguel do Oeste/Desncaso (ATMEX), em um total de sete clubes participantes.

As duas duplas masculinas que estão disputando o Aberto da Áustria, seguem classificadas para a chave principal. O evento que está sendo realizado na cidade de Wels até domingo, 06 de setembro, entra nesta sexta-feira, 04 de setembro na fase final das duplas. Os brasileiros Cazuo Matsumoto e Thiago Monteiro enfrentarão os coreanos JANG Woojin / LEE Sangsu, enquanto a outra dupla brasileira formada por Hugo Calderano e Gustavo Tsuboi enfrentam os portugueses DYJAS Jakub / GERALDO Joao. Os dois jogos estão marcados para as 11:00h (horário local).

SUB-21: No Torneio sub-21 Vitor Ishiy e Caroline Kumahara conquistaram as vagas para a chave principal. Para conquistar a vaga Vitor venceu Abdourazack Farah, de Djibuti por 3 x 0 (11/7, 11/4 e 11/7), e em seguida passou pelo italiano Alessandro Baciocchi 3 x 1 (11/7, 12/14, 11/8 e 13/11). Enfrentará na chave principal o japonês Yuma Tsuboi entre os 32 melhores da competição. E Caroline derrotou a espanhola Laura Ramírez  por 3 x 0 (11/8, 11/5 e 12/10), em seguida derrotou a chilena Katherine Low 3 x 2 (6/11, 9/11, 11/5, 11/8 e 11/7). E sua adversária na chave principal será a atleta de Singapura ZHOU Yihan às 09:30h (horário local) desta sexta-feira, 04 de setembro.

Encerrou no sábado, 29 de agosto, as disputas do Sul-Americano de menores, disputados nas categorias pré mirim e mirim. O primeiro torneio a ser disputados foi por equipes, e o Brasil foi campeão mirim no masculino – com Diogo Silva, Daniel Godoi, Felipe Miua e André Murchie – e no feminino, com Beatriz Komoto, Livia Lima, Juliana Shintate e Karin Tsumura. Na sequência, as duplas brasileiras fizeram bonito novamente na categoria mirim: campeões no masculino e no feminino, Diogo, Daniel, Livia e Beatriz fizeram a dobradinha na final das duplas mistas, com vitória de Daniel Godoi e Livia Lima. Nos últimos dois dias de competição, destinados aos torneios individuais, houve mais talento brasileiro sobressaindo em solo peruano: foram quatro medalhas, sendo ouro, prata e bronze no mirim masculino. Entre as meninas, Beatriz Kimoto conquistou o bronze, e sua parceira nas duplas, Livia Lima, também foi alvo de elogios. Se a categoria mirim voltou com as malas recheadas de medalhas, o pré-mirim atingiu um de seus objetivos: dar experiência aos jovens atletas Gustavo Gerstman, Felipe Ikeda e Elifas Soares. “De um modo geral, tivemos boas atuações. Gustavo Gerstman realizou belos jogos e tinha chances de título, mas infelizmente pegou um adversário difícil e acabou sendo eliminado nas oitavas de final pelo campeão do torneio e atleta número 1 do Peru, Carlos Fernandéz, em uma partida muito disputada, por 4 a 2”, destacou Jorge Fanck, técnico brasileiro que atuou com Guilherme Simões no evento.

No sábado, 29 de agosto, a Liga Paulista de Tênis de Mesa realizou no Ginásio Garcia Neto, na cidade de Piracicaba, sua 8ª Etapa na Temporada 2015. Desta vez a cidade de Piracicaba foi campeã geral, mas por uma pouca diferença, já que a cidade de Jaú ficou em segundo lugar vindo com muitos atletas para esta competição. A cidade de Araras conquistou a terceira colocação, e com isso passou a frente da cidade de Santa Bárbara D´Oeste, no Eficiência Anual, ficando com a segunda colocação até o momento. Clique nos links a baixo e confira a pontuação do Eficiência.

Fonte: Frantt.com.br

Carioca de 19 anos já fez história em 2014 e 2015 – agora ele quer brilhar em 2016

Ontem, Hugo Calderano escrevia um dos principais capítulos na história do tênis de mesa brasileiro: a primeira medalha olímpica. Com uma vitória sobre o taiwanês Heng-Wei Yang, o carioca garantiu a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim – um ano depois, sua carreira meteórica segue a todo vapor.

“A medalha foi um dos momentos mais marcantes da minha carreira até agora, e o que eu acho muito bom é que mesmo tendo sido um feito histórico, percebo que já evolui muito de Nanquim pra cá”, destaca Calderano.

E essa evolução é realmente notável. No mês seguinte à conquista na China, Hugo começou sua trajetória na Europa: passou a defender o Liebherr Ochsenhausen, da Alemanha. Fez uma grande temporada em uma das mais fortes Ligas do mundo – com direito a vitória sobre a lenda Timo Boll – e teve seu contrato renovado por dois anos.

Antes, em fevereiro de 2015, ao lado de Gustavo Tsuboi, atingiu o melhor resultado da história das Américas em uma etapa da série Super do Circuito Mundial, realizada no Qatar: prata no torneio de duplas. Há um mês, selou a vaga para os Jogos Olímpicos do Rio em 2016 com um título Pan-Americano que não vinha para o Brasil desde 1995, com Hugo Hoyama.

Contudo, ainda que aos olhos do grande público a medalha em Nanquim possa parecer o primeiro grande passo na carreira promissora do jovem mesatenista, o próprio Calderano destaca que o bronze coroou um crescimento que já vinha acontecendo.

“Não me senti entrando em um novo patamar depois da minha conquista. Acho que outros acontecimentos me deixaram num patamar mais alto, como eu subir aproximadamente 200 posições em um ano no ranking mundial e figurar entre os top 100 com apenas 17 anos”, lembrou.

A escalada no ranking mundial aconteceu devido aos ótimos resultados obtidos desde o início de 2014. Em janeiro, ele foi o primeiro brasileiro a chegar à decisão da fase final do Circuito Mundial juvenil, e ficou com a prata. No mês seguinte, duas medalhas de bronze nos torneios sub-21 dos Abertos do Qatar e do Kuwait levaram o carioca à 95ª posição – bem longe da 261ª ocupada um ano antes.

Eram fortes prenúncios do que acabaria acontecendo em Nanquim, em agosto. Hoje, um ano depois, uma cena ainda não saiu da cabeça de Hugo Calderano, quando teve a certeza que estaria no pódio.

“O momento mais marcante foi quando eu ganhei o último ponto. Joguei minha raquete pro alto e fui abraçar o Paco, que estava comigo de técnico”, recordou o mesatenista, citando o treinador Francisco Arado.

Mas se engana quem pensa que a campanha com seis vitórias e apenas uma derrota – diante do japonês Yuto Muramatsu, atual 26º do mundo, na semifinal – teve algum momento de tranquilidade. No duelo com Yang, valendo o bronze, Calderano venceu os três primeiros sets, perdeu os dois seguintes e viu o adversário se aproximar do empate com uma vantagem de 7 a 4. Mesmo assim, conseguiu reverter, demonstrando todo o foco necessário para seguir buscando novos desafios na carreira.

“Naquele momento eu só procurava continuar concentrado e tranquilo, o que não era uma tarefa fácil. Se eu perdesse aquele set teria que ir para o 7º set com um peso imenso nos ombros de ter desperdiçado a oportunidade, de estar liderando por 3 a 0”, analisou o mesatenista.

Medalha no pescoço, novos objetivos à frente. Classificado para encarar seus primeiros Jogos Olímpicos, em sua cidade natal, Hugo Calderano aposta no bom retrospecto em grandes competições, lembrando também de sua atuação em Toronto, nos Jogos Pan-Americanos, onde foi campeão individual e por equipes.

“Até hoje, sempre que disputei competições multiesportivas, como o Pan e em Nanquim, fui bem sucedido. Isso sem dúvida me dá uma grande experiência e vai me ajudar muito em 2016”, projetou o brasileiro.

A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.

Entre os dias 20 e 23 de agosto, o Shopping Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus, irá sediar a Copa Cidade de Manaus de Tênis de Mesa nas categorias iniciante, mirim, juvenil, veterano e absoluto. A abertura será na quinta-feira (20) às 18h e a competição será aberta ao público. No dia 20 e 21, as competições iniciam às 18h. já nos dias 22 e 23, os jogos começam às 10h. Atual campeão na categoria juvenil, Leonardo Soares, 17, é um dos mesatenistas que irão competir. Bi campeão amazonense em 2013 e 2014, Leonardo é um dos favoritos em sua categoria. O jovem que começou a jogar em 2010 por influência do pai que também praticava o esporte, também terá a irmã Luana Soares, 16 competindo nas duplas. “Eu acho que uma competição como esta incentiva o atleta a treinar mais. E isso é muito importante”, disse. Quem deseja participar, pode se inscrever até as 21h desta terça-feira (18), na Federação de Tênis de Mesa do Amazonas localizada na Vila Olímpica, Zona Oeste de Manaus.

Equipe paralímpica andantes da Fran TT/Café Morro Grande/Selam que integra a Seleção Brasileira Paralímpica de Tênis de Mesa continua acumulando títulos nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá.

Depois da conquista de três medalhas de ouro com os para-mesatenistas Danielle Rauen, Carlos Alberto Carbinatti Júnior e Luiz Filipe Guarnieri Manara e um bronze com o atleta Diego Moreira, resultados obtidos no torneio individual agora foi a vez de comemorar os títulos no torneio paralímpico por equipes.

A equipe piracicabana paralímpica de tênis de mesa que conta com o apoio da Selam, Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Atividades Motoras de Piracicaba, trouxe mais duas medalhas de ouro para o Brasil.

O atleta Carlos Alberto Carbinatti Júnior, que representa o município de Piracicaba nos Jogos Regionais e Abertos, conquistou a medalha de ouro na Classe 9/10, formando equipe com os brasileiros Claudio Massad e Diego Moreira, que também integra a equipe piracicabana.

Na Classe 6/8, Luiz Filipe Manara da equipe Fran TT/Café Morro Grande/Selam conquistou a medalha de ouro por equipes formando parceria com os atletas Paulo Sérgio Salmin Filho e Israel Pereira Stroh, que também integram a Seleção Brasileira Paralímpica Andantes, que treina diariamente na Fran TT Training Center, em Piracicaba.

A Seleção Brasileira Paralímpica Andantes é coordenada pelo técnico piracicabano, o professor Paulo Cesar Bueno Camargo.

O piracicabano Paulo Camargo comemorou os resultados e disse que o Brasil sofreu grande pressão porque era favorito no torneio de tênis de mesa e respondeu com excelentes resultados. “Em 2016, a competição será muito mais forte. Faremos um trabalho ainda mais específico, mas aqui no Canadá os atletas demonstraram que o emocional estava a todo vapor.”

Terminou nesta quinta-feira, 13 de agosto, as disputas do Tênis de Mesa no Parapan em Toronto. A equipe brasileira conseguiu atingir a meta e alcançou o resultado histórico de 15 medalhas de ouro, 10 de prata e 06 de bronze, totalizando o marco de 31 medalhas. No último Parapan, realizado em Guadalajara (2011), no México, o Brasil havia conquistado o total de 27 medalhas. Os resultados alcançados mostram o bom momento da Seleção que vem alcançando resultados sempre melhores nos eventos do Circuito Mundial. José Ricardo Rizzone, coordenador técnico da seleção paralímpica e treinador da equipe cadeirante, comentou: “Estávamos muito preparados. Tínhamos uma meta difícil, de 15 ouros, e conseguimos alcançá-la. Os atletas demonstraram seu potencial. Agora, vamos nos voltar para o mais difícil caminho, que é rumo aos Jogos Paralímpicos 2016”. Os trabalhos da Seleção é divido em dois Centros de Treinamentos, sendo os cadeirantes em Brasília/DF e os andantes em Piracicaba/SP, na Fran TT. No comando da seleção andante, Paulo Camargo comenta: “Em 2016, a competição será muito mais forte. Faremos um trabalho ainda mais específico. Aqui, tivemos uma pressão diferente por sermos favoritos. Confirmar essa condição é muito difícil, mas os atletas demonstraram estar com o emocional a todo vapor. Todos sabiam que qualquer erro poderia custar um ouro e a vaga nos Jogos Paralímpicos”. E os atletas da equipe valorizaram o trabalho realizado nos momentos de comemoração. Carlos Carbinatti, atleta da classe 10, campeão individual e por equipes neste Parapan, ressaltou essa importância: “O resumo desses ouros é que o trabalho foi bem feito, e foi bem feito para a equipe inteira. Tenho que agradecer muito ao Paulo Camargo, porque ele que nos moldou para fazer parte do projeto e estar aqui, buscar o resultado e conseguir a vaga para o Rio”. Confira a baixo a relação completa de todas as medalhas conquistadas pelo Brasil neste Parapan:
OURO – Classe 1 masculina – Aloisio Lima
OURO – Classe 2 masculina – Iranildo Espíndola
OURO – Classe 3 masculina – David Freitas
OURO – Classe 5 masculina – Claudiomiro Segatto
OURO – Classe 7 masculina – Paulo Salmin
OURO – Classe 8 masculina – Luiz Filipe Manara
OURO – Classe 10 masculina – Carlos Carbinatti
OURO – Classe 1/2 feminina – Cátia Oliveira
OURO – Classe 4 feminina – Joyce Oliveira
OURO – Classe 9/10 feminina – Danielle Rauen
OURO – Classe 1/2 masculina – Iranildo Espíndola, Ronaldo Souza e Guilherme Costa
OURO – Classe 3/4 masculina – David Freitas, Welder Knaf e Alexandre Ank
OURO – Classe 5 masculina – Claudiomiro Segatto, Eziquiel Babes e Ivanildo Freitas
OURO – Classe 6/8 masculina – Luiz Filipe Manara, Paulo Salmin e Israel Stroh
OURO – Classe 9/10 masculina – Carlos Carbinatti, Claudio Massad e Diego Moreira
PRATA – Classe 2 masculina – Ronaldo Souza
PRATA – Classe 3 masculina – Welder Knaf
PRATA – Classe 4 masculina – Eziquiel Babes
PRATA – Classe 7 masculina – Israel Stroh
PRATA – Classe 10 masculina – Claudio Massad
PRATA – Classe 3 feminina – Thais Severo
PRATA – Classe 5 feminina – Maria Luiza Passos
PRATA – Classe 9/10 feminina – Jennyfer Parinos
PRATA – Classe 1/3 feminina – Cátia Oliveira e Thais Severo
PRATA – Classe 4/5 feminina – Joyce Oliveira e Maria Luiza Passos
BRONZE – Classe 1 masculina – Bruno Braga
BRONZE – Classe 2 masculina – Guilherme Costa
BRONZE – Classe 4 masculina – Alexandre Ank
BRONZE – Classe 6 masculina – Carlo di Franco
BRONZE – Classe 9 masculina – Diego Moreira
BRONZE – Classe 9 masculina – Erick Higa

A seleção brasileira de tênis de mesa encerrou na manhã desta sexta-feira (7) sua preparação para as disputas individuais dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá. Na reta final, foram cinco dias de atividades no local de competição – o que, para os atletas, será fundamental para começar o torneio já em ritmo intenso.

“Essa aclimatação e a convivência com o local de jogo são muito importantes. No primeiro dia, ficamos um pouco cansados por conta da viagem, mas já estamos nos sentindo muito bem, confiantes de que tudo de melhor deve acontecer nos próximos dias”, afirmou Paulo Salmin, prata individual e ouro por equipes na Classe 7 do Parapan de Guadalajara, no México, em 2011.

Durante o período de aclimatação em Toronto, a seleção teve sempre dois períodos de atividades: um na mesa, no ginásio de competição, e outro na academia, para finalizar a preparação física. O planejamento foi pensado para que os atletas já se sentissem “em casa” desde o início das disputas.

“Primeiro, é muito bom para entrarmos no clima, para nos acostumarmos às mesas, aos espaços. A mudança de bolinha é importante, também. Temos de nos acostumar ao tempo de bola, é algo que faz diferença”, avaliou Alexandre Ank, atual campeão (individual e por equipes) do Parapan na Classe 4.

Um dos quatro técnicos que acompanha a seleção paralímpica em Toronto, Alexandre Ghizi destacou ainda o peso motivacional desta reta final para os atletas.

“Os dias de adaptação estão sendo muito produtivos. Esse período é importante também na parte psicológica. Os trabalhos técnicos e físicos estão sendo feitos diariamente com o objetivo de manter a preparação e soltar os jogadores para que comecem com confiança os jogos”, disse o treinador, lembrando ainda a possibilidade de ajustes técnicos.

“O pessoal está bem preparado, mas sempre podemos lembrar, reforçar e acertar alguns detalhes”, completar.

Satisfeitos com a estrutura que encontraram, os atletas já estão à vontade no local de competição.

“Os primeiros dias são mais para reconhecer o ambiente, usar a mesa e o piso de jogo. Sentir como vai ser a estrutura. É um glamour jogar o Parapan. O ginásio é bonito, tem uma estrutura legal. Dá para ficar impressionado com de cara. Esses primeiros treinos nos deixam acostumados com tudo isso”, finalizou Israel Stroh, da Classe 9.

Seleção no Parapan

A seleção brasileira conta com 28 atletas em Toronto. Destes, 15 treinam diariamente com as equipes permanentes: Cátia Oliveira (Classe 2), Joyce Oliveira (4), Jennyfer Parinos (9) e Danielle Rauen (9), no feminino, e Aloisio Lima (1), Bruno Braga (1), Guilherme Costa (2), Ronaldo Souza (2), Iranildo Espíndola (2), Claudiomiro Segatto (5), Israel Stroh (7), Paulo Salmin (7), Luiz Manara (8), Diego Moreira (9) e Carlos Carbinatti (10), no masculino.

A eles, se juntaram outros 13 convocados por seletiva ou indicação técnica: Thais Severo (3), Maria Luiza Passos (5), David Freitas (3), Welder Knaf (3), Jorcerley Moreira (3), Alexandre Ank (4), Eziquiel Babes (4), Ivanildo Freitas (4), Carlo di Franco (6), Luiz Medina, o Kaíque (6), Erick Higa (9), Claudio Massad (10) e Lucas Maciel (11).

Os brasileiros iniciarão sua participação no Parapan neste sábado (8), com os torneios individuais, que classificarão os campeões para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. As finais estão marcadas para segunda-feira (10).

Na terça (11), os atletas já começam as disputas por equipes, que irão até quinta (13).

A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.

O Centro de Treinamento de Tênis de Mesa da Fran TT vive com expectativa os dias que antecedem as competições do torneio de tênis de mesa dos Jogos Parapan-Americanos, que tem início no próximo sábado, dia 08 de agosto na cidade de Toronto, no Canadá.

A expectativa deve-se ao fato de que quatro dos para-mesatenistas que compõem a equipe paralímpica andantes da Seleção Brasileira Paralímpica de Tênis de Mesa também integram a equipe Fran TT/Café Morro Grande/Selam, que defende a cidade de Piracicaba nos Jogos Regionais, Jogos Abertos do Interior e eventos da Federação Paulista e Confederação Brasileira.

A equipe da Fran TT/Café Morro Grande/Selam que disputa o torneio de tênis de mesa dos Jogos Parapan-Americanos é formada pelos para-mesatenistas Carlos Alberto Carbinatti Júnior (Classe 10), Luiz Filipe Guarnieri Manara (Classe 8), Diego Moreira (Classe 9) e Danielle Rauen (Classe 9), além do técnico das Seleções Brasileiras Paralímpicas de Tênis de Mesa, o piracicabano Paulo Cesar Bueno Camargo.

De acordo com o técnico das Seleções Paralímpicas, Paulo Cesar Bueno Camargo, a para-mesatenista Danielle Rauen (sétima do ranking mundial) vem crescendo na temporada e chega como uma das favoritas da Classe 9 Feminina. “Ela é a atual vice-campeã do Para-Americano de Tênis de Mesa, disputado no final de 2013, na Costa Rica.”

O técnico brasileiro aponta o atleta Carlos Alberto Carbinatti Júnior como um dos principais nomes para conquistar a medalha de ouro na Classe 10. “O Carbinatti conquistou as medalhas de ouro individual e por equipes em Guadalajara, no México e deve conquistar bons resultados em Toronto.” – disse Paulo Camargo.

Para o para-mesatenista, Carlos Alberto Carbinatti Júnior, que ainda foi escolhido o melhor atleta andante masculino do Paran-Americano de Guadalajara em 2011, no México, o importante será buscar a medalha de ouro no torneio individual e garantir vaga nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Diego Moreira, um dos estreantes nos Jogos Parapan-Americanos, disse que a responsabilidade é grande a responsabilidade em defender o Brasil em Toronto. “A ansiedade deve aumentar ainda mais na medida em que o torneio vai se aproximando.”

Apesar da experiência em torneios internacionais, Luiz Filipe Guarnieri Manara é outro atleta que vai disputar o Paran-Americano pela primeira vez e conta sobre a expectativa: “É um evento diferenciado e que envolve centenas de atletas de outras modalidades, mas vou fazer o melhor para ajudar o Brasil a manter a supremacia na competição.”

Danielle Rauen, uma das mais jovens atletas entre as representantes da Seleção Paralímpica Andantes, disse que apesar da ansiedade natural que envolve um evento desta grandeza, a confiança é grande porque o treinamento foi rigoroso e a equipe está preparada. “Agora não dá para mudar nada, tudo o que tínhamos para fazer já está pronto.”

A coordenadora da Fran TT Training Center, Francine de Camargo Mendes faz questão de demonstrar o orgulho em acompanhar diariamente a dedicação e treinamento dos para-mesatenistas, que há anos treinam anos na Fran TT. “Sabemos da capacidade destes atletas e acreditamos que responderão com eficiência as expectativas de nosso país.” – enfatiza Francine.

A Seleção Brasileira Paralímpica Andantes, que treina diariamente na Fran TT Training Center fica completa com os para-mesatenistas Jennyfer Marques Parinos (Classe 9), Paulo Sérgio Salmin Filho (Classe 7) e Israel Pereira Stroh (Classe 7). A equipe também é composta pelos atletas da Seleção Brasileira Cadeirantes, que tem como sede a cidade de Brasília (DF).

O presidente da CBTM – Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Alaor Azevedo disse que a meta dos atletas e comissão técnica do tênis de mesa é chegar ao marco histórico de 15 medalhas de ouro, sem contar as medalhas de prata e bronze.

A delegação brasileira que disputa os Jogos Parapan-Americanos de Toronto é composta por 272 atletas de várias modalidades e supera o número de participantes da própria delegação do Canadá.

O objetivo do Brasil é terminar a competição na liderança no quadro de medalhas nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, igualando a hegemonia alcançada em Guadalajara-2011 e Rio de Janeiro-2007.

 Crédito foto: divulgação Fran TT Training Center (Carlos Alberto Carbinatti Júnior, Luiz Filipe Guarnieri Manara, o técnico Paulo Cesar Bueno Camargo, Diego Moreira e Danielle Rauen).