Agora na Classe 7, Paulo Salmin vai em busca da vaga no Mundial da China

Agora na Classe 7, Paulo Salmin vai em busca da vaga no Mundial da China

Graças a persistência e profissionalismo da equipe da CBTM, dois atletas brasileiros passaram por avaliações e foram reclassificados durante a etapa do Circuito Mundial que aconteceu na cidade de Ostrava, na República Tcheca. Paulo Salmin passou da Classe 8 para a 7 e Jennyfer Parinos da 10 para a 9.

A constatação de que Paulo e Jennyfer poderiam mudar de classes foi feita pelo fisioterapeuta Luis Gustavo Amorim e o pedido oficial pelo Líder de Seleções Paralímpicas, Victor Lee. A Classificação Funcional é uma avaliação médica que permite igualar a competição entre indivíduos com diferentes deficiências.

Logo em sua primeira competição na nova categoria, Paulo Salmin confirmou o favoritismo e conquistou a medalha de ouro nas Classes 6-7 dos Jogos Parapanamericanos Juvenis, em outubro desse ano, disputado no ginásio do Servicio Nacional de Rehabilitacion, em Buenos Aires, capital da Argentina.

O objetivo agora é conquistar o título no Parapan de San José, na Costa Rica, que começa nessa quarta-feira e classifica o vencedor para o Campeonato Mundial, que será realizado em 2014, na China. Em 2011, no Parapan do México, Paulinho (como é chamado) ficou em segundo lugar.

— A mudança de classe foi boa e corrigiu um erro que foi cometido no passado comigo por classificadores funcionais. Quero agradecer mais uma vez a CBTM e a todos os profissionais envolvidos e tentar retribuir isso conquistando muitos títulos na Classe 7 — garantiu o atleta, que nasceu sem o fêmur da perna direita e foi submetido à varias cirurgias durante sua infância para adaptar-se à prótese.

Convidado por amigos do colégio, Paulinho começou a jogar “ping-pong” por diversão e, anos mais tarde, se tornou um atleta profissional. Suas primeiras competições aconteceram em 2006. Apesar de não ter vencido o Parapan de 2011, ficou com a vaga para os Jogos de Londres porque seu oponente não atendia os critérios exigidos pela Federação Internacional.

— Minha meta é disputar os Jogos de 2016, estou focado nisso. Mas tenho que buscar uma meta de cada vez e agora a prioridade é a classificação para o Mundial — garantiu.

A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.

 

Fonte: CBTM

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